Seção 27 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Seção 27 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Uma perda por desvalorização ocorre quando o valor contábil de ativo excede seu valor recuperável.

Como calcular o valor recuperável? 

O valor recuperável de ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo menos despesa para vender (VALOR LIQUIDO DE VENDA – VALOR DE MERCADO) e o seu valor em uso.







Na prática, para bens tangíveis, o método mais utilizado pela maioria das empresas é o valor justo líquido de despesa de venda, por ser uma avaliação “mais fácil” de se realizar, de compreender sua metodologia, por exemplo: é muito mais fácil avaliar o preço de venda de um carro do que seu fluxo de caixa.

E como se contabiliza?
Despesa com perda por desvalorização da máquina (conta de resultado);
Perda por desvalorização da máquina (conta redutora do ativo imobilizado).

MAS NEM sempre é necessário determinar o valor justo menos despesa para vender de ativo e seu valor em uso. Se qualquer um desses valores exceder o valor contábil do ativo, o ativo não sofre desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.


Indicadores de desvalorização

A entidade deve avaliar em cada data de divulgação se existe qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado. Se tal indicação existir, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

DIFERENTE DA NORMA FULL QUE REGE QUE OS ATIVOS DEVEM SER TESTADOS ANUALMENTE, A NORMA PME DIZ QUE A ENTIDADE DEVERÁ ESTIMAR O VALOR RECUPERÁVEL APENAS SE EXISTIREM INDICADORES QUE UM ATIVO POSSA ESTAR DESVALORIZADO.